domingo, 28 de junho de 2009

São todos ladrões

É muito poder delegado às instituições judiciais e legislativas, que apenas fazem justiça aos poderosos, ricos, banqueiros e a si próprios, deixando a mercê o desenvolvimento social, nesse mar de desigualdades, que só causam problemas para a democracia. São ricos da verba pública, enquanto a maioria da população amarga a vida com miséria absoluta. Tudo começa com eles, toda corrupção, todo crime social, toda barbárie, toda essa ‘zorra’ desorganizada, diante uma Suprema Corte bestial e sanguinária, perfeitos idiotas paspalhões sem moral, de narizes arrebitados em seus pedestais. Num universo de um salário mínimo ridículo, tabelado, sem nenhum limite de salário máximo; mesmo o que dizem ser tabelado é mentira, pois se enchem de horas extras e verbas extraordinárias, além do lobby que a influência do intercâmbio lhes permite. São ladrões mesmo. Finos. Dos mais cruéis e desalmados, perversos em seus mundinhos de whisky escocês e cocaína, pratos finos e uma luxúria desvairada.
Iludidos com os merecimentos de boas ovelhinhas , esses cordeirinhos demoníacos assombram a nação com o falso moralismo de uma liberdade que estimula o consumismo sem reflexões dos efeitos, quando nos deparamos com uma população alcoólatra e uma juventude viciada em crak, numa televisão que seduz com seus ares límpidos para uma população impossibilitada de consumir, humilhando e concretizando a continuidade de uma das piores distribuição de renda do mundo, esse universo de desinformação e escravismo trabalhista, um terrorismo diante a sombria realidade do desemprego. Sobre a alegação de serem ‘estudados’ e ‘eleitos’ mantém os vícios da bonança da fortuna adquirida. O desmatamento, a poluição dos berços hídricos, o excesso de automóveis, o péssimo serviço público (transporte, saúde, educação, habitação...), são lábaros que ostentam para manutenção desse progresso em desordem, falta-lhes o amor, a contra-repressão, a revolução batendo em sua porta.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Podre Poder...

Os políticos e juristas passam o dia inteiro com seus traseiros enfiados numa cadeira e só lêem os jornais, acho que nem tentam imaginar o sacrifício da profissão, a seriedade que o jornalista tem com o material que produz, sua coragem e sua determinação, o orgulho de ver o material pronto, publicado. Passamos uma fase muito tumultuada, com diversas ações da Polícia Federal contra a pedofilia, o crime organizado e principalmente a corrupção, com toda imprensa a divulgar abertamente, contribuindo solidamente com a elucidação pública dos fatos, quase sempre com autoridades do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, envolvidas até o pescoço, quer dizer, lá por dentro se mexe com uns palitinhos aqui, outros ali, e saem limpinhos, mas a imprensa cumpriu seu papel diante seu público civil. Nesses entraves do cotidiano do Jornalismo é onde nasce essa perseguição implacável dos bandidos e corruptores pelas denúncias, porque o Jornalismo os persegue também. Juntos, os outros três poderes, únicos em seus interesses maiores de superioridade, criaram uma barreira, denegrindo a imagem dos profissionais da Imprensa, com sarcasmo e cinismo, pendurando pra posteridade, no banco de reserva, os diplomas de bacharelado em Comunicação Social a que os jornalistas tinham como obrigação para o exercício de sua labuta, comparando os repórteres a profissionais autônomos, com o preconceito explícito a ambos, numa epopéia de zombaria autoritária.