A crise do diploma dos Jornalistas chega numa fase crítica, tendo em vista o curso de Fotojornalismo que o SENAC oferta. Já procurei o Sindicato dos Jornalistas do Estado de Alagoas (Sindjornal), alertando sobre a existência desse curso. Uma suposta equipe de sindicalistas visitou a instituição e responderam-me que não é intenção do SENAC prontificar os formando desse curso às redações dos jornais. Além do constrangimento profissional que sinto, muitas dúvidas pairam sobre a possível inserção desses novos formandos, com salários bem inferiores aos que os jornalistas muito lutaram para conquistar; também sobre a qualidade de aprendizado, sobre o conteúdo programático, sobre questões como a ética, as leis e as normas do Jornalismo, enfim, sem querer desmerecer o conhecimento de qualquer pessoa, não dá pra acreditar que essa realidade venha culminar.
Um dos slogans que vi do SENAC em um folheto, “o caminho mais curto para o mercado de trabalho.”, é o que realmente me deixa intrigado. Porque fica clara a intenção desta instituição quanto a seus cursos em vigor. ‘Preparar para o mercado de trabalho’ - ou não é isso o que aqui se diz ?! - Confesso senti-me um tolo. Acho mesmo que o mundo está escangalhado ! Quando percebo que ao invés de se investir num conhecimento de base mais rigoroso e completo, transformando as escolas em verdadeiras universidades e as universidades como incubadoras de profissionais capacitados e de tecnologias humanizadas. Mas não, pelo contrário, o que há é uma plena desvalorização e vulgarização de um bacharelado, publicamente humilhante, enquanto se vende certificado de conclusão de 2° grau (os três anos do ‘científico’) em 2 e em até 1 mês de aprendizado. Sinto como se o navio que habito está a naufragar. E solitário, nesse universo flutuante das comunicações, a pleno naufrágio, a soltar pistolões aos céus, em busca de socorro, de ajuda, quem sabe alguns companheiros unidos não possam criar imediatamente mais estabilidade pro nosso temível navegar.
Um dos slogans que vi do SENAC em um folheto, “o caminho mais curto para o mercado de trabalho.”, é o que realmente me deixa intrigado. Porque fica clara a intenção desta instituição quanto a seus cursos em vigor. ‘Preparar para o mercado de trabalho’ - ou não é isso o que aqui se diz ?! - Confesso senti-me um tolo. Acho mesmo que o mundo está escangalhado ! Quando percebo que ao invés de se investir num conhecimento de base mais rigoroso e completo, transformando as escolas em verdadeiras universidades e as universidades como incubadoras de profissionais capacitados e de tecnologias humanizadas. Mas não, pelo contrário, o que há é uma plena desvalorização e vulgarização de um bacharelado, publicamente humilhante, enquanto se vende certificado de conclusão de 2° grau (os três anos do ‘científico’) em 2 e em até 1 mês de aprendizado. Sinto como se o navio que habito está a naufragar. E solitário, nesse universo flutuante das comunicações, a pleno naufrágio, a soltar pistolões aos céus, em busca de socorro, de ajuda, quem sabe alguns companheiros unidos não possam criar imediatamente mais estabilidade pro nosso temível navegar.
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